O Tribunal do Júri condenou a pessoa de Carlos Faroni dos Santos a 13 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Neide Pires de Oliveira, ocorrido em 19 de abril de 2019. O veredito foi proferido já no início da noite desta segunda-feira (24/02), no Salão do Júri do Fórum Demeval Bellucci, sob a presidência do juiz Gustavo Vargas Quinamo, que aplicou uma dosimetria de 13 anos e 9 meses de prisão, em razão do réu ter assassinado a sua própria companheira em Itamaraju.
De acordo com as investigações, Carlos Faroni atacou Neide Pires, de 41 anos, com golpes de faca na Avenida Prado, no bairro de Fátima, por volta das 22h20 daquela fatítica sexta-feira. A motivação do crime teria sido o inconformismo do réu com as repetidas recusas da vítima em reatar o relacionamento.
Carlos Faroni foi preso em 26 de junho de 2020, após as provas apresentadas no processo confirmarem sua autoria no crime e ter tido a sua prisão preventiva decretada. Durante o julgamento, o promotor de justiça Igor Saulo Ferreira Rocha Assunção, que representou o Ministério Público, defendeu a condenação do réu, enquanto a defesa que foi representada pelo advogado Emerson Halsey Soares, defendeu uma pena mais branda do réu em consideração as circunstâncias ocorridas alheias a vontade do autor.
Conforme o promotor de justiça Igor Saulo Ferreira Rocha Assunção, a decisão do Conselho de Sentença que representou a vontade da sociedade, reforça a importância de combater a violência contra a mulher, que segue vitimando milhares de pessoas no Brasil. “O caso de Neide Pires reforça a necessidade de medidas mais eficazes na prevenção e punição desse tipo de crime, garantindo maior proteção às vítimas de violência doméstica e de gênero”, disse o promotor.